terça-feira, 17 de março de 2009

...Essa é a verdadeira experiência da liberdade...

" Se eu tivesse que contar hoje minha vida para alguém, poderia fazê-lo de tal maneira que iriam me achar uma mulher independente, corajosa e feliz. Nada disso: estou proibida de mencionar a única palavra que é muito mais importante que os onze minutos - amor.
Durante toda minha vida, entendi o amor como uma espécie de escravidão consentida. É mentira: a liberdade só existe quando ele está presente. Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama o próximo.
E quem ama o máximo sente-se livre.
Por causa disso, apesar de tudo que posso viver, fazer, descobrir, nada tem sentido. Espero que este tempo passe rápido, para que eu possa voltar à busca de mim mesma - refletida em um homem que me entenda, que não me faça sofrer.
Mas que bobagem é esse que estou dizendo? No amor, ninguém pode machucar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso.
Já me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei. Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.
Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la".

[Do diário de Maria, em um dia em que estava menstruada e não podia 'trabalhar', Livro de Paulo Coelho - Onze Minutos]


segunda-feira, 16 de março de 2009

Se descubra, viva...

Olá, me apresento com essa letra de música de Zeca Baleiro que é bastante interessante e reflexiva, se chama Bandeira...
"Eu não quero ver você cuspindo ódio Eu não quero ver você fumando ópio pra sarar a dor Eu não quero ver você chorar veneno Não quero beber o teu café pequeno Eu não quero isso, seja lá o que isso for Eu não quero aquele, eu não quero aquilo, Peixe na boca do crocodilo Braço na Vênus de Milo acenando tchau. Não quero medir a altura do tombo Nem passar agosto esperando setembro Se bem me lembro O melhor futuro, este hoje escuro O maior desejo da boca é o beijo Eu não quero ter o Tejo me escorrendo das mãos Quero a Guanabara, quero o rio Nilo, Quero tudo ter estrela, flor, estilo Tua língua em meu mamilo, água e sal Nada tenho, vez em quando tudo Tudo quero mais ou menos quando Vida, vida noves fora zero Quero viver, quero ouvir, quero ver (se é assim, quero sim... acho que vim pra te ver)".